quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Foi depois de ler aquele conto



Foi depois de ler aquele conto, que Luna decidiu escrever sobre seu fetiche. Ela estava sozinha em sua casa, e não tenho o que fazer resolveu ler os contos. De um autor muito bom. Sua especialidade eram os contos eróticos. Que na visão dela era muito, mas que isso. Depois de terminar a sua leitura Luna começou a imaginar como seria aquele homem que entendia tanto da alma feminina, era como se ele sentisse soubesse tudo o que uma mulher deseja. Ele sabia descrever como ninguém todos os pontos exatos a serem tocados Como fazer com que a mulher subisse pela parede de tanto prazer Então em sua mente fértil começou a imaginar como seria aquele homem por traz da máscara. Seria moreno alto bonito e sensual como diz a letra da musica. Ou seria um homem desses com carinha de anjo desses que da vontade de levar pra casa e tomar conta dar tudo na boquinha, isso não importa, pois seu fetiche era a mascara. Ela se via deitada sobre um tapete tendo aquele divino homem sobre si fazendo com ele tudo o que ele descrevia em seus contos. Ai aquilo estava a deixando toda molhada com vontade de se entregar aquele homem enlouquece dor. Mais ele era apenas um personagem na tela de seu computador. E aquilo a excitava como nunca, sentia como se ele fosse feito para ela na medida exata dos seus desejos, mesmo sem saber ele a conquistava, a enlouquecia de prazer. A cada palavra escrita era como se ele se materializasse em toques beijos , caricias era uma loucura.. Ela já suava de tanto delirar, em sua imaginação ele se apoderava de seus mamilos sugando-os com toda a fúria. Pra ela aquilo era uma tortura, pois ela queria sentir toda a sua força, e aquele poderoso membro enrijecido entre suas pernas. Ela o queria cada vez mais, era insaciável seu desejo. E vendo-se ali deitada sobre o tapete macio sozinha sem sua paixão era frustrante para ela. E mesmo que ela tentasse ter outra pessoa não bastava. Era só fechar os olhos para ele invadir sua mente, com toda sensualidade mesmo que ela tentasse refrear aquele louco desejo não conseguia, o via em todos os contos por ele escritos, sua imagem era como flashes. Ela estava enlouquecendo aquela mascara que para alguns poderia ser assustadora para ela era o fetiche, e imaginava se o reconheceria no meio da multidão. E ela não sabia mais o que fazer. Em seus mais loucos sonhos se via nua dançando para ele, faziam amor em todos os lugares, em todas as posições imagináveis. Mais ao mesmo tempo em que o queria para dar asas as suas loucas fantasias o queria também como homem apaixonado que ele demonstrava ser, mas cartas que ele escrevia. E pensava como era feliz a dona daquele coração. Imaginar desejar era tudo que ela poderia fazer porque seria impossível realizar, pois alem do anonimato havia também uma distancia enorme que separavam seus mundos, ela era real e ele a sua fantasia.

DRICA OLIVER

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